8 de novembro de 2010

Janela de um novo mundo

Janela de um novo mundo
Yasmim Damasceno Filiage O texto escrito foi baseado no filme americano "A Vida em Preto e Branco". A proposta era que nós (alunos) escrevessemos um texto de qualquer gênero (narrativa, dissertação, etc.) que deixasse evidente nossa opinião e que deixasse transparecer a nossa personalidade, ou seja, se - na vida rreal- nós tomamos uma atitude preta e branca ou colorida. Como resultado, está ai a minha pequena confissão...

— Mas e se a vida não for só isso? — Isso o que? — Isso! A mesma rotina, as mesmas festas, os mesmos caras. Eu queria mais; conhecer lugares novos, pessoas novas, interessantes, fazer coisas diferentes, irreverentes, que saia da mesmice e da rotina, que faça com que nós aprendamos alguma coisa, que acrescente algo à nossa realidade, a nossa personalidade, que faça com que a gente cresça e melhore. — Que isso amiga? Isso é depressão, vai ver isso, vai que você ta louca e nem sabe? — Talvez seja isso o que precisamos: loucos; as pessoas são normais demais, acomodadas, robóticas, complacentes demais; está tudo normal demais! Ela não entendeu nada do que eu disse. Acho que nem ia adiantar muito se eu tentasse explicar, ela é exatamente como todos os outros não tenta saber ou ver o que tem além do seu círculo social e não se importa em passar a vida assim, cega. Ela disse que eu sou louca. Eu sou louca? Eles vivem uma vida sem-graça e nem sabem porquê. Apenas eu anseio por mais. O problema não é agir como todos. É necessário para viver em sociedade. O real problema é a acomodação, o não questionamento. Será mesmo que ninguém se pergunta porquê.? Será que mesmo que dentro de cada indivíduo da sociedade está tudo em paz e tranquilo? Com tanta coisa para aprender e lugares para conhecer, pelas conversas que ouço, o interior desses indivíduos é como a água de um lago calmo. Dizem que os olhos são as janelas da alma. Só a minha alma, o meu eu é um mar em tempestade? Dizem para eu parar com essas “coisas”. Me disseram até que eu estou ficando revolucionária. Posso até, muitas vezes, me calar, mas não tem mais volta; não consigo mudar minha nova consciência, voltar a ser como era, igual a todos. Agora é para sempre, sempre preto e branco, mas os olhos coloridos.

Tenho que admitir que minha amiga escritora-musicista-simpática foi única em fazer essa "releitura" espero que apreciem, e novamente peço desculpas pela ausência no blogg...

A @YamimDamasceno também me indicou uma música que nos faz refletir um pouco ...

Ela se chama Stop this train - John Mayer (Veja o vídeo aqui)

Para os moços e moças que não sabem inglês, aqui está a tradução.

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